segunda-feira, 13 de maio de 2013

A ECONOMIA AÇUCAREIRA E AS INVASÕES HOLANDESAS



          Engenhos (unidade produtiva básica):
        Casa Grande (residência do senhor de engenho e família).
        Senzala (ambiente insalubre destinado aos escravos).
          Sociedade açucareira:
        Escravismo.
        Patriarcalismo.
        Ruralismo.
          Outros produtos:
        Suporte para a lavoura canavieira.
        GADO (exploração do interior, couro, tração, carne, leite, pecuária extensiva, trabalho livre).
        FUMO (troca por escravos na África).
        DROGAS DO SERTÃO: produtos extraídos da floresta amazônica com relativo valor na Europa, tais como anil, guaraná, salsa, corantes, e sobretudo o cacau.
        Agricultura de subsistência.

          Trabalho escravo:
        ÍNDIOS: mais utilizados até aproximadamente 1560, utilizados em lavouras menos desenvolvidas ou mais pobres.
        NEGROS: preferencialmente utilizados a partir de 1560, mão-de-obra básica do Brasil durante todo o período colonial e imperial. Utilizados acima de tudo pelo fato de representarem uma fonte de lucro extra através do tráfico de escravos. Além disso, os índios foram sendo exterminados e as comunidades negras já conheciam a agricultura.
- UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS
          União Ibérica (1580 – 1640):
        Período em que POR e ESP foram governados pelos mesmos reis. POR foi dominado pela ESP.
        D. Sebastião (POR) morre em 1578 sem deixar sucessores.
        D. Henrique, seu tio já idoso assume o trono e falece em 1580, também sem sucessores.
        Felipe II, rei da ESP invade o país e impõe governo conjunto.
        Possessões portuguesas passam a ser da ESP.
        Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não houve alterações no Brasil.
        Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.
        Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao governo espanhol.
        HOL, um dos inimigos da ESP é impedida de fazer comércio em qualquer possessão espanhola.
        Comércio do açúcar no BRA que tinha participação holandesa é atingido.
Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio espanhol ao comércio de açúcar.
          As invasões holandesas (1624 – 1654):
        Tentativa de romper o bloqueio econômico imposto pelo governo espanhol ao comércio do açúcar.
        1624 – Invasão da BA (fracasso).
        Criação da Companhia das Índias Ocidentais – empresa holandesa responsável por viabilizar recursos para invadir novamente o Brasil.
        1630 – 1654 – Invasão de PE (maior centro mundial de produção açucareira).
          Maurício de Nassau – governante holandês responsável pelo controle de PE e estabelecer um clima amistoso com os brasileiros.
          Modernização e urbanização.
          Embelezamento de cidades (com a vinda de artistas holandeses).
          Financiamento para donos de engenho.
          Liberdade de culto.
          Demitido em 1644 pela CIA. das Índias Ocidentais.
          Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso-brasileiro que expulsou os holandeses do BRA.
        Consequência da expulsão dos holandeses: início da crise do ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA instalaram-se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar mais barato e de melhor qualidade que o nosso.