quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Ditadura Militar (1964-1985)

Caros amigos do 9º Ano do Colégio Raiz,


Vejam este vídeo sobre a Ditadura Militar no Brasil, do Telecurso Ensino Médio.





O próximo vídeo trata da abertura política.


sábado, 4 de outubro de 2014

O PRIMEIRO REINADO (1822-1831)



O REINADO DE D. PEDRO I: uma cidadania limitada



AS LUTAS PELA INDEPENDÊNCIA

       O 7 de Setembro foi comemorado em muitas partes do Brasil com festas de ruas e vivas a D. Pedro.

       A independência não foi aceita em todas as províncias brasileiras. Militares e políticos portugueses fiéis às cortes de Lisboa continuavam controlando várias províncias. (Bahia,  Piauí, Grão-Pará, Maranhão e Província Cisplatina)

       As lutas pela independência duraram cerca de dois anos.



O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA

A notícia que o Brasil havia se separado de Portugal não foi bem recebida na Europa.

Existiam vários interesses em jogo:

  1. Países que formavam a Santa Aliança ameaçavam invadir o Brasil para devolvê-lo a Portugal;

2. A Inglaterra apoiava a emancipação política do Brasil para garantir e ampliar o seu comércio com o mesmo;

3. Os Estados Unidos também tinham interesse em ampliar sua influência no restante da América.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer nossa independência. Com o lema: “A América para os americanos”  (Doutrina Monroe).



A Inglaterra, procurou convencer Portugal a aceitar a soberania do Brasil. O governo português fez várias exigências para aceitar a independência brasileira, entre elas o pagamento de dois milhões de libras esterlinas (moeda inglesa). Como o Brasil não tinha dinheiro pediu empréstimo aos bancos ingleses.

Assim, a Inglaterra reconheceu a emancipação política do Brasil. Para isso, exigiu a renovação do Tratado de Comércio e Navegação por mais quinze anos. Com isso, a Inglaterra aumentava seu poder e sua influência no Brasil.


UMA CONSTITUIÇÃO PARA O BRASIL

INDEPENDENTE DE PORTUGAL, O BRASIL PODIA FAZER SUAS PRÓPRIAS LEIS.

EM MAIO DE 1823 REUNIU-SE NO RIO DE JANEIRO UMA ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE.

OS DEPUTADOS ERAM QUASE TODOS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE GRANDES PROPRIETÁRIOS RURAIS E RICOS COMERCIANTES.

A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE ESTAVA DIVIDIDA EM DOIS GRUPOS POLÍTICOS

O PARTIDO PORTUGUÊS QUE ERA FAVORÁVEL A QUE D. PEDRO I TIVESSE PLENOS PODERES.

O PARTIDO BRASILEIRO QUE DEFENDIA A LIMITAÇÃO DOS PODERES DE D. PEDRO I  E NÃO QUERIA A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA POLÍTICA BRASILEIRA.

O PROJETO CONSTITUIONAL DETERMINAVA:

       OS ESTRANGEIROS NÃO PODIAM SE CANDIDATAR AOS CARGOS DE DEPUTADO OU SENADOR;

       A CÂMARA DOS DEPUTADOS NÃO PODIA SER DISSOLVIDA PELO IMPERADOR;

       PARA SER ELEITO, ERA PRECISO TER UMA RENDA MÍNIMA EQUIVALENTE A 150 ALQUEIRES DE FARINHA MANDIOCA.

PERCEBENDO QUE ESSE PROJETO LIMITAVA SEUS PODERES D. PEDRO TOMOU UMA ATITUDE EXTREMA:  DETERMINOU A DISSOLUÇÃO DA ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE.

A CONSTITUIÇÃO OUTORGADA DE 1824

D. PEDRO NOMEOU DEZ PESSOAS DE SUA INTEIRA CONFIANÇA ENGARREGANDO-AS DE ESCREVER UMA NOVA CONSTITUIÇÃO NO PRAZO DE QUARENTA DIAS.

A 25 DE MARÇO DE 1824, D. PEDRO I OUTORGOU A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO DO PAÍS E ÚNICA DO IMPÉRIO.

CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO DE 1824:

·         Voto masculino, censitário e indireto;

       Instituição de 4 poderes no Império;

       Unitarismo;

       A Igreja Católica era a igreja oficial do país.

       Igreja subordinada ao Estado. (beneplácito)

       O PODER MODERADOR:  EXERCIDO EXCLUSIVAMENTE PELO IMPERADOR, QUE PODIA DISSOLVER A CÂMARA DOS DEPUTADOS, CONVOCAR AS FORÇAS ARMADAS E NOMEAR MINISTROS, PRESIDENTES DE PROVÍNCIAS, AUTORIDADES DA IGREJA CATÓLICA, SENADORES, JUÍZES.


A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (PE, AL, RN, PB e CE)



AUTORITARISMO DE D. PEDRO I PROVOCOU DURAS CRÍTICAS EM VÁRIAS PROVÍNCIAS BRASILEIRAS. O IMPERADOR ERA CRITICADO POR:             

                DISSOLVER A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE;

                IMPOSTO A CONSTITUIÇÃO DE 1824;

                FAZER INTENSO USO DO PODER MODERADOR;

                CERCEAR A LIBERDADE DE IMPRENSA.

 (...) O PODER MODERADOR, DE INVENÇÃO MAQUIAVÉLICA, É A CHAVE MESTRA DA OPRESSÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA. (FREI CANECA)

        AS CRÍTICAS AO GOVERNO DE D. PEDRO I ERAM MAIS RADICAIS NA PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO.  A SITUAÇÃO ECONÔMICA DESTA PROVÍNCIA ERA TENSA. OS LUCROS DOS GRANDES PROPRIETÁRIOS E COMERCIANTES VINHAM CAINDO POR CAUSA DA QUEDA DOS PREÇOS DO AÇÚCAR, DO FUMO E DO ALGODÃO NO MERCADO INTERNACIONAL E DOS ALTOS IMPOSTOS COBRADOS PELO GOVERNO.

                QUANDO O IMPERADOR TENTOU SUBSTITUIR O PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO, OS PERNAMBUCANOS REAGIRAM IMEDIATAMENTE. ROMPERAM COM O GOVERNO DE D. PEDRO I E PROCLAMARAM UMA NOVA REPÚBLICA NA AMÉRICA.

AS PRINCIPAIS PROPOSTAS

·         ORGANIZAÇÃO COMO OS ESTADOS UNIDOS, UM GOVERNO COMUM, MAS ONDE OS ESTADOS SE MANTERIAM AUTÔNOMOS.

·         FIM DO TRÁFICO DE ESCRAVOS.

·         ALGUNS LÍDERES REBELDES DEFENDIAM O FIM DA ESCRAVIDÃO.

OS GRANDES PROPRIETÁRIOS, ASSUSTADOS COM A INTENSA PARTICIPAÇÃO POPULAR E COM A IDÉIA DE LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS, FORAM ABANDONANDO O MOVIMENTO.

 PARA REPRIMIR A REVOLUÇÃO, D. PEDRO I CONSEGUIU EMPRÉSTIMOS COM OS INGLESES E ORGANIZOU UMA PODEROSA FORÇA MILITAR PARA REPRIMIR O MOVIMENTO.

A EXECUÇÃO DE FREI CANECA


O JULGAMENTO DE FREI CANECA FOI SUMÁRIO. O RÉU NEM SEQUER TEVE DIREITO A DEFESA.

.HAVIA UM PROBLEMA: NA CIDADE DE RECIFE NINGUÉM QUERIA SER O CARRASCO DAQUELE HOMEM TÃO QUERIDO E RESPEITADO.

.PROMETERAM A UM ESCRAVO QUE SERIA UM HOMEM LIVRE SE ACEITASSE SER O CARRASCO DE CANECA, MAS O NEGRO SE RECUSOU.

.TEMENDO O DESENROLAR DOS ACONTECIMENTOS, AS FORÇAS FIÉIS A D. PEDRO I APRESSARAM A EXECUÇÃO DE FREI CANECA.

D. PEDRO I, CADA VEZ MAIS IMPOPULAR

       CRISE FINANCEIRA;

       INFLAÇÃO;

       INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA;

       AUTORITARISMO;

       BRUTAL REPRESSÃO À CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR;

       A QUESTÃO DA CISPLATINA;

       A SUCESSÃO DO TRONO PORTUGUÊS.

       O ASSASSINATO DO JORNALISTA LÍBERO BADARÓ.

       “A NOITE DAS GARRAFADAS”.

AS CRÍTICAS AO GOVERNO CONTINUARAM AUMENTANDO. PRESSIONADO PELA POPULAÇÃO E PERDENDO O APOIO DOS SOLDADOS, EM 7 DE ABRIL DE 1831 D. PEDRO I ABDICOU AO TRONO BRASILEIRO, DEIXANDO O SEU FILHO DE APENAS 5 ANOS DE IDADE COMO HERDEIRO.

       O BRASIL PASSOU A SER GOVERNADO POR REGENTES. D. PEDRO I VOLTOU A PORTUGAL DISPOSTO A RECONQUISTAR O TRONO PORTUGUÊS.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O Período Joanino e a Independência do Brasil

Caros amigos,

Eis o vídeo e o link para assistir a paródia sobre o Período Joanino e a Independência do Brasil.





Letra:

Dom dom dom
(O Período Joanino e a Independência do Brasil)

Dom, dom, dom... Dom João veio pro Brasil fugindo de Napoleão.
Dom, dom, dom... No período Joanino surge uma nova nação.

A primeira alteração foi o fim do pacto colonial.
Os portos foram abertos a todas as nações
Que tivessem relação com a pátria mãe, que é Portugal.

Com a chegada da Família a colônia se transforma.
Tem Banco do Brasil, tem Teatro e Jornal,
Academia Militar, escola e o até Horto Real.

Os tratados com a Inglaterra é que “pegaram” muito mal
Impostos reduzidos, tarifas preferenciais,
Os produtos da Inglaterra entupiram os nossos cais.

(Solo)

A elevação do meu Brasil a reino unido a Portugal
Estratégia consciente do Congresso de Viena
Pra vetar um possível movimento liberal.

Revolução do Porto tem caráter liberal
Exigiu o retorno de João, pra ser constitucional.
O retorno do Brasil a situação colonial.

Com a volta de Dom João, seu filho fica na regência
O conflito entre o Brasil e Portugal
Leva o Brasil a proclamar a sua Independência.