Chegamos ao 4º bimestre.
Falta pouco tempo para o fim do ano letivo. Portanto, não perca a atenção e a concentração.
Bons estudos!
Geandre
terça-feira, 15 de outubro de 2013
PERÍODO POMBALINO
A colonização na América portuguesa:
Reformas pombalinas.
1ª
metade do século XVIII: o contexto de crise da economia açucareira e a
intensificação da exploração aurífera determinaram o expressivo aumento do
intervencionismo estatal e da estrutura burocrática. As principais medidas
foram:
1709:
criação da capitania real das Minas Gerais;
implantação
de uma ampla burocracia estatal na região aurífera (Intendente,força militar,
casas de fundição,); redução do poder local; atribuições das câmaras.
2ª metade do século XVIII: o início da crise da economia aurífera, a precariedade da economia metropolitana e o conturbado contexto político português marcado pelo Período Pombalino e o posterior restabelecimento do pleno absolutismo de Maria I, a “Viradeira”.
- 1750-1777: Período Pombalino; experiência de “despotismo-esclarecido” caracterizou-se pela preservação em Portugal de um Estado Absolutista, portanto centralizador e intervencionista, mas que no entanto em adequação à época adotou algumas medidas reformistas de caráter “liberalizante” em Portugal e fortalecimento do intervencionismo mercantilista nas colônias.
Principais
medidas de Pombal:
Reconstrução da cidade de Lisboa (1755);
Ampliou a presença burguesa na alta
burocracia estatal;
Aboliu as diferenças entre cristãos-velhos e
cristãos-novos.
Incentivou o desenvolvimento da manufatura
portuguesa debilitada em decorrência do tratado de Methuem (1703), adoção de
medidas protecionistas, proibição da escravidão na metrópole, etc...
Criação de escolas de comércio;
Expulsão dos jesuítas de Portugal e colônias
...
A transferência da capital da colônia para a cidade do Rio de Janeiro;
Combateu o uso da “língua geral”;
Abolição do Sistema de Capitanias Hereditárias;
Criação do Distrito Diamantino;
Ampliação do sistema tributário;
Expulsão dos jesuítas de Portugal e colônias ...
1777:
Maria I; a decadência da economia aurífera e o agravamento da crise e dependência
econômica externa portuguesa explicam a
adoção de algumas medidas ainda mais intervencionistas e opressoras como:
1785-
Alvará proibitório: proíbe a existência de manufaturas no Brasil colônia; aumento da burocracia, opressão, fiscalização e tributação; previsão da Derrama.
– Contexto da Inconfidência Mineira (1789) e da Conjuração Baiana (1798).
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A economia mineradora do século XVIII
Características da mineração:
Ò ouro
de aluvião – geralmente encontrado nas areias e barrancos de rios.
Ò técnicas
e equipamentos rudimentares.Ò pequeno investimento de capital – qualquer pessoa poderia se dedicar à extração de ouro.
Ò depósitos auríferos se esgotavam rapidamente. Não havia a necessidade do uso de mão-de-obra numerosa.
Ò a localização geográfica da zona mineradora exigiu estradas e meios de transporte que a ligassem ao litoral.
Ò Quase todas as pessoas se dedicaram a mineração, abandonando outras atividades.
Ò Falta de mercadorias nas minas. Os produtos tinham de ser adquiridos de outras regiões.
A administração das minas
O
governo português viu no ouro a possibilidade de recuperar a economia lusitana.• Montagem de um esquema administrativo para exercer o controle da região.
• 1702 – Intendência das Minas – funções:
• Distribuir terras para a exploração do ouro; cobrar tributos; e fiscalizar o trabalho dos mineradores.
• Quinto (20%) – do ouro extraído. Era cobrado pela exploração das minas.
• Em pó ou pepitas o ouro circulava livremente, dificultando o controle e a cobrança de impostos.
• O governo português proibiu a circulação de ouro em pó.
• 1725 – Casas de Fundição – onde o ouro era transformado em barras, descontando-se o imposto.
• 1750 – rei exige uma arrecadação de impostos de 100 arrobas de ouro por ano.
• Derrama – obrigava a população mineradora a completar de qualquer maneira a soma acumulada do imposto devido.
• A exploração do ouro fez nascer uma sociedade heterogênea, composta de comerciantes, funcionários do rei, profissionais liberais e escravos.
• Na sociedade mineradora, a ascensão social era relativamente mais fácil do que no Nordeste açucareiro.
As consequências da Mineração
•
Crescimento Demográfico: atraiu inúmeras pessoas
para o interior do nosso território.• Aumento na faixa de trabalhadores livres.
• Desenvolvimento, na área mineradora, de um mercado consumidor.
• Crescimento do mercado interno: comerciantes vendiam nas Minas, mercadorias vindas da metrópole ou de outras regiões da colônia.
• Ligação econômica entre as regiões da colônia – antes; áreas economicamente distintas.
• Portugal importava produtos manufaturados da Inglaterra, pagando-os com ouro. O acúmulo de ouro, possibilitou a Inglaterra grande disponibilidade de capital, financiando a Revolução Industrial.
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