sábado, 29 de novembro de 2014

Jornal Raiz

Caros amigos,

Eis o trabalho de História realizado pelos alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Raiz - Ubá.


Os alunos produziram os textos e o vídeo para esclarecer o processo de Independência dos EUA.


Parabéns alunos, o trabalho ficou muito legal!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Roteiro de Estudo

Caros amigos do Colégio Raiz,

Em anexo roteiro de estudo para Vestibulinho, VG e  Recuperação.




9º Ano

1 Ditadura militar (1964-1985)
Os atos institucionais (AI nº1-2-3-5)
O milagre econômico.
Analise da música Cálice.
O tropicalismo.
A abertura política
A lei da Anistia.
As Diretas já.

2 Nova república: (1985-2014)
Década de 1980: redemocratização, inflação e desequilíbrio econômico.
Plano Cruzado
A constituição de 1988
O governo Collor: Características Gerais.
O plano Collor
Conceituar CPI
Caras pintadas
Cidadania e combate a fome.
FHC – o plano real
FHC – Privatização
Desafios do Brasil atual
O governo Lula: Características gerais.

3 A invenção do terceiro mundo:

O quadro geopolítico do pós-guerra
A conferência de Bandung
Desobediência civil.
A guerra do Vietnã.

Israel X Palestinos: questões centrais.


8º Ano:

1.       Brasil: a sede do governo português e a Independência.
O bloqueio continental.
A Abertura dos portos às Nações amigas.
Os tratados de 1810 com a Inglaterra.
As transformações promovidas pela vinda da Família Real ao Brasil.
A Revolução Pernambucana.
A Revolução do Porto 1820.
As missões artísticas.


3.       O primeiro Reinado
O reconhecimento da independência.
A constituinte de 1823
A constituição de 1824
A confederação do Equador
Guerra da Cisplatina.

4.       O período Regencial
Os partidos políticos.
A guarda nacional
O ato adicional de 1834
O golpe da maioridade.
A Balaiada
A Cabanagem.
A Farroupilha (paródia).

5.       Os Estados Unidos Transformam-se em potência.
A Doutrina Monroe
A Guerra de Secessão: causas e consequências.
A Ku-Klux-Klan

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Revolução Farroupilha

Caros amigos,

Vejam uma paródia sobre a Revolução Farroupilha.





A Revolução Farroupilha
(Asa Branca)

Estudei a Farroupilha
Lá no sul do chimarrão.
Os estancieiros tão revoltosos
Só desejavam federação.

O governo da Regência
Só queria tributar:
“Sem incentivo deste governo”.
“O nosso charque vai definhar.”

A produção do Rio Grande
Não era de exportação.
A concorrência com os platinos
Prejudicava a produção.

Bento Gonçalves e Garibaldi
Lideraram a revolução.
Proclamaram uma república,
Mas desejavam federação.

Depois de tantas batalhas,
Muitas mortes e sangrias.
Foi num acordo entre as elites

Sobressaiu duque de Caxias.

BRASIL: PERÍODO REGENCIAL



OBS: O vídeo aborda a preservação da integridade territorial brasileira, analisando rebeliões na primeira metade do século XIX, ou seja, no Primeiro Reinado, na Regência e no início do Segundo Reinado.


PERÍODO REGENCIAL

w  Transição até a maioridade de D. Pedro II.
w  Instabilidade política (agitações internas).
w  Fases:

Regência Trina Provisória (Abr / Jul 1831);

Regência Trina Permanente (1831 – 1834);

Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);

Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).

w  Tendências políticas do período:
Restauradores ou Caramurus:
w  Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas ligados ao antigo governo de D. Pedro I.
w  Contrários a qualquer reforma política (conservadores).
w  Absolutistas.
w  Objetivo: volta de D. Pedro I.
Liberais Moderados ou Chimangos:
w  Proprietários rurais especialmente do Sudeste.
w  Monarquistas e escravistas.
w  Unitarismo com forte controle do RJ (centralizadores).
w  Principal força política que controlava o governo na época.
Liberais Exaltados (Farroupilhas ou Jurujubas):
w  Proprietários rurais de regiões periféricas sem influência do RJ, classe média urbana e setores do exército.
w  Fim da monarquia e proclamação da República.
w  Federalismo (grande autonomia provincial).
w  Alguns pregavam ideais democráticos inspirados na Revolução Francesa.
w  Foco de revoltas.

w  Regência Provisória (Abr/Jul 1831):
w  Composição:
Francisco de Lima e Silva ( exército) ,
Nicolau de Campos Vergueiro (Conservador)
José Joaquim Carneiro de Campos - Marquês de Caravelas (Caramurus).
w  Anistia aos revoltosos
w  Suspensão provisória do Poder Moderador.
w  Proibição de criar novos impostos.
w  Proibição de dissolver a Câmara de Deputados.
w  Eleição de uma Regência Permanente.

Regência Trina Permanente (1831 – 1834):
1- Composição:
Francisco de Lima (Sudeste)
Bráulio Muniz ( Norte)
Costa Carvalho (Sul).
w  Caráter mais liberal e menos conservador.
w  Objetivo manter o status Quo- combater as revoltas.

w  Regência Trina Permanente
w  Ministro da Justiça- Padre Feijó( Moderado).
w   Criação da Guarda Nacional (1831)
- Composta membros da elite e cidadãos com direito ao voto.
- Reprimir a “anarquia” reinante.
w   Tenta derrubar José Bonifácio (restaurador) responsável por D. Pedro II. Organizou um golpe ‘moderador’ (Assembleia não deu apoio). Com o poder esvaziado Feijó abdicou o cargo de Ministro da Justiça.

As reformas implementadas- Avanço Liberal:
w  Reforma judiciária:
- Juízes de paz passaram a ter funções policiais, jurídicas e administrativas.
-           Código de Processo Criminal (1832)–Habeas Corpus
-          Ato Adicional 1834- Reforma a Constituição 1824.
-           Supressão dos conselhos gerais das províncias. 
-          Institui  as Assembleias Legislativa Provinciais.
-           Substitui a Regência Trina pela Regência Uma

Regência de Feijó  (1835-1837)
-          Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e Revolução Farroupilha).
-          Divisão nos Liberais Moderados (ver quadro do slide 4):
-          Progressistas (futuros liberais): classe média urbana, alguns proprietários rurais e alguns membros do clero. Favoráveis a Feijó e ao Ato Adicional.
-          Regressistas (futuros conservadores): maioria dos grandes proprietários, grandes comerciantes e burocratas. Centralizadores e contrários ao Ato Adicional.
-          Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente).

Regência de Araújo Lima  (1837 – 1840)
w  Regressistas no poder.
w  Retorno da centralização monárquica.
w  Criação do Colégio Pedro II, Arquivo Público  Nacional e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (“Ministério das Capacidades” – Bernardo Pereira de Vasconcelos, ministro da Justiça).
w  Lei Interpretativa do Ato Adicional (Mai /1840): anulação prática do Ato Adicional.
w  Capital (RJ) com poderes para nomear funcionários públicos, controlar órgãos da polícia e da justiça nos Estados.
w  Aumento de disputas entre Regressistas X Progressistas.
w  Fundação do “Clube da Maioridade” (1840):
w  Grupo Progressista (ou Liberais).
w  Antecipação da maioridade de D. Pedro II.
w  Imperador = paz interna.
w  “Golpe da Maioridade” – vitória do grupo liberal.
w  Fim do período regencial.


PRINCIPAIS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL



CABANAGEM - PARÁ (1835-1840)
w  CAUSAS: Isolamento da província; pobreza e exploração do povo; discordância entre comerciantes (defensores de uma política centralizadora) e senhores de terras (defensores de uma política liberal).
w  OBJETIVOS:       Independência da Província e Proclamação  de uma república
w  LÍDERES: Batista de Campos os irmãos Antônio e Franscisco Vinagre (lavradores); Eduardo Angelim (seringueiro)
w  Ampla participação popular (índios, negros, mestiços, escravos ou livres, porém, todos sem posses).
w  Luta contra desigualdades.
w  Sem programa político definido.
w  Chegaram a tomar o poder mas foram traídos (Antônio Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim).
w  Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da população total da Província).
w  As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos Onça, Mãe da Chuva, João do Mato, Sapateiro, Remeiro, Gigante do Fumo, Piroca Cana, Chico Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa de Baixo, Maria da Bunda, etc.

SABINADA BAHIA (1837)
w  Causas: Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e recrutamento forçado para lutar contra os Farrapos no sul (causa imediata). Oposição ao centralismo, renuncia de Feijó e eleição de Araújo Silva; apresentação da lei Interpretativa do Ato adicional; Prisão de Bento Gonçalves.
w  Objetivo: República Provisória até a maioridade de D. Pedro II.
w  LÍDER: Francisco Sabino Álvares da Rocha
w  Adesão da classe média urbana.
w  Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia.

BALAIADA
MARANHÃO 1838-1841

w  CAUSAS: pobreza generalizada, concorrência com algodão dos EUA, privilégios de latifundiários e comerciantes portugueses divergências entre grupos locais (liberais x conservadores)
LÍDERES: Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme Bento: principais
w  Movimento marcado por lutas esporádicas, vinganças pessoais (sem projeto político) e desunião entre participantes.
w  Manipulados e traídos pelos liberais locais (“bem-te-vis”).
w  Reprimidos por Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias).

REVOLUÇÃO FARROUPILHA  ou GUERRA DOS FARRAPOS
RIO GRANDE DO SUL 1835-1845
w  A república de Piratini que ocupou o espaço geográfico dos atuais Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul,contou com a participação dos escravos nesse movimento separatista proclamada por Bento Gonçalves.
w  CAUSAS: impostos exigidos pela produção de charque; discordância dos participantes com o centralismo administrativo e político.
w  OBJETIVOS: Autonomia provincial, formação de uma República independente.
w  LÍDER FARRAPOS: Bento Gonçalves, Davi Canabarro e Garibaldi.
                Legalista: Duque de Caxias
w  TERMINOU: após 10 anos de guerra, assinada a Paz de Poncho Verde; anistia os culpados  incorporando os farrapos às tropas do governo.
w  A mais elitista e longa de todas as revoltas.
w  Causas:
w  Altos impostos sobre o charque gaúcho;
w  Baixos impostos de importação sobre o charque platino (ARG e URU);
w  Nomeação do Presidente de Província (governador) pelo Rio de Janeiro, contrário aos interesses gaúchos.
w  Proclamação da República do Piratini, ou República Rio-Grandense (RS, a partir de 1835) e da República Juliana (SC, de jul-nov de 1839).
w  Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos econômicos para manter a guerra (elite provincial).
w  Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo central, bem como áreas de colonização germânica ou ligadas ao comércio com a capital.
Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de Poncho Verde”
w  Anistia dos envolvidos gaúchos;
w  Incorporação dos farrapos no exército nacional;
w  Permissão para escolher o Presidente de Província;
w  Devolução de terras confiscadas na guerra;
w  Proteção ao charque gaúcho da concorrência externa;
w  Libertação dos escravos envolvidos (?);

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Ditadura Militar (1964-1985)

Caros amigos do 9º Ano do Colégio Raiz,


Vejam este vídeo sobre a Ditadura Militar no Brasil, do Telecurso Ensino Médio.





O próximo vídeo trata da abertura política.


sábado, 4 de outubro de 2014

O PRIMEIRO REINADO (1822-1831)



O REINADO DE D. PEDRO I: uma cidadania limitada



AS LUTAS PELA INDEPENDÊNCIA

       O 7 de Setembro foi comemorado em muitas partes do Brasil com festas de ruas e vivas a D. Pedro.

       A independência não foi aceita em todas as províncias brasileiras. Militares e políticos portugueses fiéis às cortes de Lisboa continuavam controlando várias províncias. (Bahia,  Piauí, Grão-Pará, Maranhão e Província Cisplatina)

       As lutas pela independência duraram cerca de dois anos.



O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA

A notícia que o Brasil havia se separado de Portugal não foi bem recebida na Europa.

Existiam vários interesses em jogo:

  1. Países que formavam a Santa Aliança ameaçavam invadir o Brasil para devolvê-lo a Portugal;

2. A Inglaterra apoiava a emancipação política do Brasil para garantir e ampliar o seu comércio com o mesmo;

3. Os Estados Unidos também tinham interesse em ampliar sua influência no restante da América.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer nossa independência. Com o lema: “A América para os americanos”  (Doutrina Monroe).



A Inglaterra, procurou convencer Portugal a aceitar a soberania do Brasil. O governo português fez várias exigências para aceitar a independência brasileira, entre elas o pagamento de dois milhões de libras esterlinas (moeda inglesa). Como o Brasil não tinha dinheiro pediu empréstimo aos bancos ingleses.

Assim, a Inglaterra reconheceu a emancipação política do Brasil. Para isso, exigiu a renovação do Tratado de Comércio e Navegação por mais quinze anos. Com isso, a Inglaterra aumentava seu poder e sua influência no Brasil.


UMA CONSTITUIÇÃO PARA O BRASIL

INDEPENDENTE DE PORTUGAL, O BRASIL PODIA FAZER SUAS PRÓPRIAS LEIS.

EM MAIO DE 1823 REUNIU-SE NO RIO DE JANEIRO UMA ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE.

OS DEPUTADOS ERAM QUASE TODOS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE GRANDES PROPRIETÁRIOS RURAIS E RICOS COMERCIANTES.

A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE ESTAVA DIVIDIDA EM DOIS GRUPOS POLÍTICOS

O PARTIDO PORTUGUÊS QUE ERA FAVORÁVEL A QUE D. PEDRO I TIVESSE PLENOS PODERES.

O PARTIDO BRASILEIRO QUE DEFENDIA A LIMITAÇÃO DOS PODERES DE D. PEDRO I  E NÃO QUERIA A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA POLÍTICA BRASILEIRA.

O PROJETO CONSTITUIONAL DETERMINAVA:

       OS ESTRANGEIROS NÃO PODIAM SE CANDIDATAR AOS CARGOS DE DEPUTADO OU SENADOR;

       A CÂMARA DOS DEPUTADOS NÃO PODIA SER DISSOLVIDA PELO IMPERADOR;

       PARA SER ELEITO, ERA PRECISO TER UMA RENDA MÍNIMA EQUIVALENTE A 150 ALQUEIRES DE FARINHA MANDIOCA.

PERCEBENDO QUE ESSE PROJETO LIMITAVA SEUS PODERES D. PEDRO TOMOU UMA ATITUDE EXTREMA:  DETERMINOU A DISSOLUÇÃO DA ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE.

A CONSTITUIÇÃO OUTORGADA DE 1824

D. PEDRO NOMEOU DEZ PESSOAS DE SUA INTEIRA CONFIANÇA ENGARREGANDO-AS DE ESCREVER UMA NOVA CONSTITUIÇÃO NO PRAZO DE QUARENTA DIAS.

A 25 DE MARÇO DE 1824, D. PEDRO I OUTORGOU A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO DO PAÍS E ÚNICA DO IMPÉRIO.

CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO DE 1824:

·         Voto masculino, censitário e indireto;

       Instituição de 4 poderes no Império;

       Unitarismo;

       A Igreja Católica era a igreja oficial do país.

       Igreja subordinada ao Estado. (beneplácito)

       O PODER MODERADOR:  EXERCIDO EXCLUSIVAMENTE PELO IMPERADOR, QUE PODIA DISSOLVER A CÂMARA DOS DEPUTADOS, CONVOCAR AS FORÇAS ARMADAS E NOMEAR MINISTROS, PRESIDENTES DE PROVÍNCIAS, AUTORIDADES DA IGREJA CATÓLICA, SENADORES, JUÍZES.


A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (PE, AL, RN, PB e CE)



AUTORITARISMO DE D. PEDRO I PROVOCOU DURAS CRÍTICAS EM VÁRIAS PROVÍNCIAS BRASILEIRAS. O IMPERADOR ERA CRITICADO POR:             

                DISSOLVER A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE;

                IMPOSTO A CONSTITUIÇÃO DE 1824;

                FAZER INTENSO USO DO PODER MODERADOR;

                CERCEAR A LIBERDADE DE IMPRENSA.

 (...) O PODER MODERADOR, DE INVENÇÃO MAQUIAVÉLICA, É A CHAVE MESTRA DA OPRESSÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA. (FREI CANECA)

        AS CRÍTICAS AO GOVERNO DE D. PEDRO I ERAM MAIS RADICAIS NA PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO.  A SITUAÇÃO ECONÔMICA DESTA PROVÍNCIA ERA TENSA. OS LUCROS DOS GRANDES PROPRIETÁRIOS E COMERCIANTES VINHAM CAINDO POR CAUSA DA QUEDA DOS PREÇOS DO AÇÚCAR, DO FUMO E DO ALGODÃO NO MERCADO INTERNACIONAL E DOS ALTOS IMPOSTOS COBRADOS PELO GOVERNO.

                QUANDO O IMPERADOR TENTOU SUBSTITUIR O PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO, OS PERNAMBUCANOS REAGIRAM IMEDIATAMENTE. ROMPERAM COM O GOVERNO DE D. PEDRO I E PROCLAMARAM UMA NOVA REPÚBLICA NA AMÉRICA.

AS PRINCIPAIS PROPOSTAS

·         ORGANIZAÇÃO COMO OS ESTADOS UNIDOS, UM GOVERNO COMUM, MAS ONDE OS ESTADOS SE MANTERIAM AUTÔNOMOS.

·         FIM DO TRÁFICO DE ESCRAVOS.

·         ALGUNS LÍDERES REBELDES DEFENDIAM O FIM DA ESCRAVIDÃO.

OS GRANDES PROPRIETÁRIOS, ASSUSTADOS COM A INTENSA PARTICIPAÇÃO POPULAR E COM A IDÉIA DE LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS, FORAM ABANDONANDO O MOVIMENTO.

 PARA REPRIMIR A REVOLUÇÃO, D. PEDRO I CONSEGUIU EMPRÉSTIMOS COM OS INGLESES E ORGANIZOU UMA PODEROSA FORÇA MILITAR PARA REPRIMIR O MOVIMENTO.

A EXECUÇÃO DE FREI CANECA


O JULGAMENTO DE FREI CANECA FOI SUMÁRIO. O RÉU NEM SEQUER TEVE DIREITO A DEFESA.

.HAVIA UM PROBLEMA: NA CIDADE DE RECIFE NINGUÉM QUERIA SER O CARRASCO DAQUELE HOMEM TÃO QUERIDO E RESPEITADO.

.PROMETERAM A UM ESCRAVO QUE SERIA UM HOMEM LIVRE SE ACEITASSE SER O CARRASCO DE CANECA, MAS O NEGRO SE RECUSOU.

.TEMENDO O DESENROLAR DOS ACONTECIMENTOS, AS FORÇAS FIÉIS A D. PEDRO I APRESSARAM A EXECUÇÃO DE FREI CANECA.

D. PEDRO I, CADA VEZ MAIS IMPOPULAR

       CRISE FINANCEIRA;

       INFLAÇÃO;

       INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA;

       AUTORITARISMO;

       BRUTAL REPRESSÃO À CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR;

       A QUESTÃO DA CISPLATINA;

       A SUCESSÃO DO TRONO PORTUGUÊS.

       O ASSASSINATO DO JORNALISTA LÍBERO BADARÓ.

       “A NOITE DAS GARRAFADAS”.

AS CRÍTICAS AO GOVERNO CONTINUARAM AUMENTANDO. PRESSIONADO PELA POPULAÇÃO E PERDENDO O APOIO DOS SOLDADOS, EM 7 DE ABRIL DE 1831 D. PEDRO I ABDICOU AO TRONO BRASILEIRO, DEIXANDO O SEU FILHO DE APENAS 5 ANOS DE IDADE COMO HERDEIRO.

       O BRASIL PASSOU A SER GOVERNADO POR REGENTES. D. PEDRO I VOLTOU A PORTUGAL DISPOSTO A RECONQUISTAR O TRONO PORTUGUÊS.